Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre são as próximas capitais que receberão a ativação da tecnologia 5G de telefonia móvel. A definição oficial da data deve ser confirmada nesta quarta-feira (27) após uma reunião extraordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), criado pela Anatel para implantar a quinta geração de internet móvel.
As três capitais, incluindo a de Minas, já cumpriram os requisitos necessários para implantação da nova tecnologia. A primeira capital que recebeu o 5G foi Brasília, no início de julho.
Entenda a nova tecnologia
O 5G é o mais recente padrão tecnológico para serviços móveis. O sistema inclui altas taxas de transmissão de dados e baixa latência (tempo de resposta). Com isso, oferece uma variedade de possibilidades a serem exploradas.
Diferentemente das mudanças nas gerações passadas (2G, 3G e 4G), o foco da nova tecnologia não apenas no incremento da velocidade de conexão, mas também na especificação de serviços que permitem o atendimento a diferentes aplicações.
A tecnologia 5G promete massificar e diversificar a chamada Internet das Coisas (IoT) em setores como segurança pública, telemedicina, educação à distância, cidades inteligentes, automação industrial e agrícola.
Saída quais são os avanços esperados para o 5G, em relação ao 4G, de acordo com a Anatel:
Aumento das taxas de transmissão: maior velocidade
Baixa latência: redução do tempo entre o estímulo e a resposta da rede de telecomunicações
Maior densidade de conexões: aumento da quantidade de dispositivos conectados em uma determinada área
Maior eficiência espectral: incremento da quantidade de dados transmitidos por unidade de espectro eletromagnético
Maior eficiência energética dos equipamentos: redução do consumo de energia, com consequente aumento da sustentabilidade Entenda quais os três modos de uso do 5G:
Entenda quais os três modos de uso do 5G:
Banda Larga Móvel Avançada: focada em altas velocidades de download e upload, para as novas necessidades do usuário convencional
Controle de Missão Crítica: focada em prover conexão com baixíssima latência e altíssima confiabilidade, voltada para aplicações sensíveis a atrasos e erros como carros autônomos, cirurgias remotas, controle remoto de maquinário industrial
Internet das Coisas Massiva: focada em atender grande quantidade de dispositivos IoT, com alta cobertura e baixo consumo de bateria, levando a Internet das Coisas a um novo patamar de atendimento.
Fonte: Hoje Em Dia