O Cruzeiro tenta se reestruturar após o rombo que fez com que o clube quase chegasse à falência. A chegada da SAF, comprada por Ronaldo, é um alívio no quesito financeiro, mas o diretor de futebol, Pedro Martins, não garantiu que o clube não será mais punido pela FIFA por dívidas.
Uma dívida com o Pyramids, do Egito, por conta da contratação do meia Rodriguinho, em 2019, pode ser a próxima a “estourar” na FIFA, com a chance de gerar transfer ban. Pedro Martins disse que há um departamento no clube conduzindo essas situações para evitar o banimento de registrar atletas, mas não garantiu que a situação não vai acontecer.
“A gente não tem garantia de que isso não vai acontecer, mas estamos trabalhando para que isso seja equalizado e não interfira na próxima janela de transferências”, afirmou o diretor ao ge.globo.
A dívida do Cruzeiro com o clube egípcio é de 6 milhões de euros (R$ 31 milhões na cotação atual). Em 2021, o clube já havia sido condenado a pagar 3 milhões de dólares (R$ 15,1 milhões) por não ter quitado quatro parcelas de 500 mil e uma de um milhão de dólares.
Dos 7 milhões de euros que o Cruzeiro se comprometeu a pagar ao Pyramids quando contratou Rodriguinho, o clube só pagou um milhão. Além dos 3 milhões que a Raposa já havia sido condenada a pagar, uma parcela de mais 3 milhões de dólares venceu em janeiro deste ano. Sem o pagamento desses valores, o clube celeste pode acabar sofrendo o transfer ban, o que impactaria na próxima janela, que é de suma importância para o clube se reestruturar na volta para a Série A.
Rodriguinho chegou ao Cruzeiro como substituto de Arrascaeta, vendido ao Flamengo, mas passou longe de render o esperado e participou da campanha de rebaixamento do clube em 2019. Hoje o meia atua no Cuiabá.
FONTE: HOJE EM DIA