Prefeitos de diversas cidades da região assinaram Protocolo de Intenção para criação de um consórcio; com experiência de 18 anos de oferta do serviço, Itabira lidera a expansão do atendimento.
Na tarde desta quarta-feira (5/10), o prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage, demais prefeitos e representantes de 27 municípios assinaram um Protocolo de Intenção para a criação de um consórcio para regular a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu). A intenção é fazer com que Itabira tenha uma central de regulação para o controle do sistema. O encontro foi no auditório da UniFuncesi e contou com apresentação que detalhou o projeto.
Na prática, a regionalização amplia o raio de ação no Samu na região, com mais ambulâncias e equipes. Isso com investimentos do Governo de Minas Gerais e dos municípios envolvidos no consórcio. Itabira vai abrigar a Central de Regulação, que coordenaria todas as cidades-bases descentralizadas: Guanhães, Rio Vermelho, João Monlevade, São Domingos do Prata, Ferros e Barão de Cocais.
A secretária municipal de Saúde de Itabira, Clarissa Santos Lages, já assinou um convênio com o Governo de Minas Gerais para dar andamento ao processo. A estimativa é que a mudança seja concretizada até o início 2023. Por abrigar a Central de Regulação, o município fica responsável pelo gerenciamento do Samu Regional, com atendimento em saúde para mais de 460 mil habitantes.
Para o prefeito Marco Antônio Lage, este é mais um indicativo de que Itabira está no rumo de se consolidar como um macro polo em Saúde no estado. “Sem dúvida, este é um passo. Naturalmente, Itabira vai estar se equipando, dotando seu sistema de saúde para atender toda a região. E o Samu é um passo para isso. O Samu Regional já é um serviço que encaminha esse perfil macrorregional para a cidade de Itabira”, disse o chefe do Executivo. “Colocaremos todo nosso know-how de 18 anos de prestação de serviço à disposição de toda região”, completou.
Ainda segundo o prefeito, o consórcio entre os municípios trará benefícios diretos de assistência para a população. “A pretensão é dar equidade ao serviço de saúde pública de urgência e emergência representado pelo Samu. O serviço hoje contempla as cidades-polo, as maiores cidades e, com essa medida, as cidades menores de uma região inteira vão poder ser assistidas por esse serviço tão importante que efetivamente salva vidas. O Samu não é apenas um serviço de logística. É um serviço de atendimento médico. O 192 é o primeiro acesso à urgência e emergência”, comentou o prefeito Marco Antônio Lage.
Para a secretária municipal de Saúde, Clarissa Santos, a regionalização vai organizar a rede de urgência e emergência, tornando o atendimento melhor estruturado. “Quando a gente pensa um Samu que não é só de Itabira, mas é de todas as três microrregiões, a gente organiza todo o serviço de urgência e emergência e passa a focar no encaminhamento desse paciente para os hospitais mais próximos. Então, a gente tem bases descentralizadas do Samu que serão em vários municípios. Além dessas bases descentralizadas, a gente tem a porta de entrada descentralizada também”, disse.
Após a assinatura do protocolo será necessário que cada prefeitura crie um projeto de lei específico, que deverá ser aprovado pelas câmaras para a legalização do consórcio entre os municípios.