Uma menina de 8 anos denunciou ter sido estuprada por colegas de escola quando voltava para casa nessa quinta-feira (6/10), no bairro Jardim Felicidade, Região Norte de Belo Horizonte.
Segundo o boletim de ocorrência, a menina contou que normalmente volta da Escola Municipal Rui da Costa Val com o irmão mais velho, mas que, na data do ocorrido, ficou até mais tarde para ajudar a professora.
Quando ela chegou até o portão da escola, o irmão não estava. Ela, então, pediu ao porteiro para ser liberada e voltar para casa sozinha.
Na saída, três estudantes, mais velhos e de outra turma, se aproximaram da menina e “brincaram” com ela. Em determinado momento, a criança relatou que o menor dos três a segurou pelo braço e a puxou para
Dentro do imóvel, ela foi empurrada para dentro de um quarto. Segundo o relato, o menor deles a segurou enquanto o outro tirava a roupa e abusava dela. O terceiro não chegou a entrar na casa.
Após o estupro, segundo a vítima, ela voltou correndo para casa e contou o que tinha acontecido para a mãe. O pai, que chegou mais tarde em casa, foi até a escola conversar com o vice-diretor e pediu para a polícia ser acionada.
Como a criança só se referia ao suposto autor pelo primeiro nome, não foi possível identificar o estudante, mas o vice-diretor se comprometeu a acionar o Conselho Tutelar.
Com o pai da criança e a vítima, a viatura da polícia percorreu o mesmo caminho que ela fez na volta da escola, mas ela não soube identificar a casa em que aconteceu o abuso.
A menina foi levada para o Hospital Odilon Behrens e a Polícia Civil vai investigar o caso.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que o caso, que aconteceu fora da instituição, está em investigação pela polícia e a Secretaria Municipal de Educação já acionou o Conselho Tutelar para acompanhamento da situação.
“Todas as providências cabíveis serão adotadas para garantir a segurança da aluna. Além disso, as equipes do município estão prestando todo apoio à família e permanecem à disposição da polícia para esclarecimentos, se necessário”.
Além disso, a PBH ressaltou que a criança tem autorização da família para voltar sozinha para casa.
FONTE: EM