A deputada federal Carla Zambeli (PL-SP) foi processada pelo jornalista Luan Araújo, a quem ela perseguiu empunhando uma arma de fogo nas ruas de São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições.
O processo, que corre nas esfera civil e criminal, acusa a parlamentar dos crimes de ameaça, racismo, perigo para a vida e constrangimento majorado por emprego de arma de fogo. A petição foi enviada na quinta-feira (22) ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso. Os delitos citados não haviam sido mencionados na denúncia original pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
No dia 29 de outubro, vídeos que circularam nas redes sociais mostram Carla Zambelli perseguindo Luan Araújo empunhando uma arma, no bairro dos Jardins, na capital paulista.
Logo após o incidente, a deputada disse ter sido cercada e agredida ao mostrar um machucado no joelho. No entanto, as imagens mostram que ela tropeçou e caiu no chão durante o ocorrido.
Na última terça (20), o ministro Gilmar Mendes, suspendeu o porte de armas de Zambelli, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República. O documento assinado por Lindôra Araújo afirma que a apreensão de armas e munições visa “coibir a reiteração do delito investigado e resguardar a ordem pública”.
Ainda de acordo com a vice-PGR, o porte “não lhe autoriza [Zambelli] o seu uso ostensivo, nem adentrar ou permanecer em locais públicos ou onde haja aglomeração de pessoas”.
Fonte: O Tempo