A ativista de direita Carina Mello, esposa do pastor bolsonarista Átilla Mello, preso nessa quarta-feira (28), utilizou as redes sociais para pedir ajuda ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A mulher mostra o momento da prisão do marido pela Polícia Federal (PF), em São Gonçalo, no Rio de Janeiro (RJ), e pede que presidente impeça a ação policial.
Átilla foi alvo da operação ‘Nero’, da PF em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal, que tem como objetivo identificar e prender os envolvidos em uma tentativa de invasão à sede da PF no dia 12 deste mês, e de praticar outros atos criminosos na mesma data na capital federal.
No total, foram expedidos 32 mandados de prisão e apreensão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para combater atos criminosos contra instituições públicas, praticados por supostos eleitores de Bolsonaro que não aceitam o resultado das eleições presidenciais deste ano.
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Nos vídeos, a esposa do pastor afirma que o marido é um “preso político” e que a ação policial é uma estratégia do presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva (PT), para “caçar bolsonaristas”. A mulher chama ainda a PF de “puxadinho” do ministro Alexandre de Moraes, “a serviço do PT”.
Aos prantos, a ativista afirma que não sabe o motivo da prisão do marido e roga também por ajuda do Exército Brasileiro e das Forças Armadas.
“O Xandão veio atrás da gente. Por favor, eu preciso de ajuda. (…) De que adianta lutar? Cadê você Bolsonaro, se posiciona. Cadê sua caneta, agora é hora de você usar. Seu povo está perecendo, seu povo está sendo perseguido, ta sendo preso (…) Cadê a direita pra defender gente, que estava lá lutando pelo Brasil?”, lamenta.
Ainda na quarta-feira, uma publicação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no Diário Oficial da União designou uma agente militar para compor a equipe de segurança da família de Bolsonaro, em uma viagem à Miami (EUA).
O atual presidente ainda não se manifestou oficialmente sobre a viagem. (Hoje em Dia)