Há exatos dois anos, o Atlético anunciava oficialmente a contratação de um reforço para fora das quatro linhas. Vindo do Internacional, o diretor-executivo Rodrigo Caetano desembarcava em Belo Horizonte para ocupar o cargo deixado por Alexandre Mattos.
Logo na primeira temporada, o dirigente, que completa 53 anos em fevereiro, participou ativamente das conquistas que ficaram eternizadas como “triplete alvinegro”. Foi em 2021 que o time conquistou o Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. A Libertadores, sonho de consumo, ficou no caminho, nas semifinais, com a equipe sendo eliminada de forma invicta.
Responsável pela contratação de Hulk, artilheiro do Galo em 2021 e 2022, e por dar prosseguimento ao projeto iniciado em 2020, Caetano também tem papel de oxigenar o elenco de 2023.
Até o momento, saíram Cuca, Rafael, Guga, Keno, Alonso, Nacho, e chegaram Coudet, Edenilson, Bruno Fuchs, Paulo Henrique, Igor Gomes e Paulinho. Patrick, do São Paulo, será o próximo. Jair, contratado em 2019, está de saída para o Vasco.
Tendo que ser criativo no mercado, Caetano encabeça o futebol do Atlético, tendo que equalizar chegadas e saídas, respeitando a realidade do clube, que atravessa sérias dificuldades financeiras.
Contando com a compra de Patrick e a venda de Jair, o Galo gastou R$ 14 milhões (em compras), e tem a receber cerca de R$ 45 milhões (em vendas).
Fonte: Rádio Itatiaia