Principal jogador do Atlético, o atacante Hulk, palmeirense na infância, se declarou ao Galo, em entrevista realizada na Paraíba, terra natal do jogador. “Na minha casa eram todos corinthianos e só eu palmeirense. Fiquei próximo do Palmeiras, mas aí veio o projeto do Atlético e hoje falo que foi uma das melhores decisões que tomei na carreira. Hoje sou atleticano doente, torço mesmo, visto a camisa mesmo quando não estou jogando”, disse Hulk.
Nesta temporda, o atacante coloca mais uma vez como prioridade vencer a Copa Libertadores. O torneio é o único, dos considerados principais, que ele ainda não venceu com a camisa do Galo. Para isso, o clube terá que passar pela fase preliminar da competição até conquistar uma vaga na fase de grupos, algo que o atacante disse ser obrigação: “Nossa obrigação é chegar na fase de grupos e ir em busca da tão sonhada Libertadores, é o meu sonho ganhar ela pelo Atlético”.
Hulk sempre se destacou pelo seu porte físico, por ser um jogador muito forte. Aos 36 anos, ele ainda não pensa em aposentadoria e não descarta quem sabe jogar mesmo após ter mais de 40 anos, algo incomum no futebol: “Procuro me cuidar ao máximo. Quando estou de férias, aproveito muito, mas em atividade procuro focar para estar no meu melhor nível. (Vou jogar) Enquanto eu tiver condição física para competir, seja com 38, 39 ou 42, quem sabe, deixo nas mãos de Deus isso”.
O atacante sonha ainda em voltar a defender a Seleção Brasileira, a qual defendeu na Copa do Mundo de 2014: “Enquanto eu tiver em alto nível eu vou buscar (a Seleção)”.
Pós-carreira
Hulk já é um jogador que pensa no futuro. Ele é proprietário de um hotel em João Pessoa, na Paraíba, onde ele nasceu. O atacante não descarta seguir no meio do futebol após a aposentadoria.
“Conversei com meu empresário, a gente projetou comprar um clube em Portugal, mas vimos que não era o momento. Eu amo e vivo o futebol, sou muito grato, não é uma coisa que eu descarto, ser treinador, dirigente ou até mesmo proprietário de um clube”, disse o jogador.
Hulk ainda revelou que alguns clubes da Paraíba foram oferecidos para que ele comprasse, como o Treze, time de seu pai e que ele também torceu na infância, mas o negócio não avançou.
*Por Portal Hoje em Dia