O ano de 2023 é de suma importância para o Cruzeiro e seu projeto, pois é quando a Raposa voltará a jogar na elite nacional após três anos na Série B. O diretor de futebol do clube, Pedro Martins, falou sobre a situação financeira e das brigas que tiveram que comprar para ajudar o clube a voltar a ser protagonista no cenário nacional.
“Nesse ano, resolvemos adotar posições mais firmes e comprar algumas brigas, justamente porque acreditamos que o protagonismo não vem de graça, se ganha e se conquista. Com esse tipo de briga, vamos colocar o Cruzeiro novamente no topo”, disse Pedro Martins, se referindo principalmente ao rompimento do clube com o Mineirão após inúmeras divergências.
Em campo, o Cruzeiro também busca se destacar, mas é uma situação complicada. O diretor explicou que o foco no momento é a “austeridade financeira”, já que, apesar de ter conseguido um aumento nos recursos, ainda há muitas dívidas a serem pagas, o que atrapalha o investimento no futebol.
“Não tenho dúvida que de médio a longo prazo, esses recursos que estão sendo levantados para o clube vão deixar de serem gastos com dívidas e cada vez mais teremos investimentos no futebol. É um momento de transição. O Cruzeiro ainda vai conviver com esse cenário nos próximos anos. É um clube com uma dívida bilionária e você não consegue acabar com essa dívida do dia para a noite”, destacou Pedro.
Para 2023, o Cruzeiro contou com a chegada de 14 novos jogadores, mas se despediu de 21 que estavam no clube. O foco foi investir em atletas que tinham experiência na Série A e jovens com potencial de revenda. Pedro Martins afirmou que, caso necessário, novas contratações serão feitas, mas sempre dentro do teto do clube.
*Por Portal Hoje em Dia