Um grupo de parlamentares está discutindo a possibilidade de destinar emendas para manter o aeroporto Carlos Prates funcionando por mais um ano, até que uma solução definitiva seja encontrada. O custo mensal do aeródromo é de R$ 250 mil.
A lista tem deputados federais, estaduais, vereador e até o senador Carlos Viana (Podemos-MG) está no debate. Viana já havia dito à coluna que até transformar o espaço em um heliponto seria uma alternativa ao não fechamento.
Nos bastidores, a ideia, segundo uma das fontes da coluna, é pressionar o Governo de Minas a assumir a administração do aeroporto, mesmo que ele seja mantido durante um período por emendas parlamentares, para que depois ele seja concedido à iniciativa privada.
As atividades no aeroporto Carlos Prates foram encerradas no último sábado (1/4) e a Infraero, do Governo Federal, já retirou até a mobília do local. Pousos e decolagens estão proibidos.
Enquanto isso, a primeira visita do prefeito Fuad Noman (PSD) ao aeroporto está marcada para o próximo dia 10. No dia 12, em Brasília, Fuad se reúne com a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, para discutir a transferência da área para o município de Belo Horizonte. A proposta do prefeito é a construção de moradias populares no espaço.
O histórico de acidentes no aeroporto, em área habitada, tem sido um desafio político para o poder público. Quem assumir a administração, também terá que responder à opinião pública caso haja um novo acidente.
*Da Redação Itatiaia