O apresentador Fausto Silva (Faustão), foi submetido a um transplante de coração no domingo (27/08). Ele esta internado no hospital Albert Einstein desde 05/08, após entrar na fila de transplante de órgãos do Sistema Único de Saúde (SUS), depois de ser diagnosticado com insuficiência cardíaca.
O nome do possível doador, foi revelado por um programa de TV, que afirmou que o coração era de
Fábio Cordeiro da Silva, um jogador de futebol amador, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) no sábado (26/08), enquanto trabalhava como azulejista em um apartamento em Santos, no litoral de São Paulo.
O possível Doador, tinha 35 anos e o mesmo tipo sanguíneo de Faustão. Ele era Doador e já havia comunicado aos parentes que seus órgãos poderiam ser doados após sua morte, que foi constatada na manhã de sábado na Casa de Saúde de Santos, depois que ele foi encontrado inconsciente no apartamento em que trabalhava.
O hospital fica ao lado do clube Portuguesa Santista, que autorizou o pouso de dois helicópteros, que fizeram o transporte dos órgãos no domingo.
Recuperação pós-transplante
Segundo Omar Lopes Cançado Junior, cerca de 80% dos pacientes que recebem um órgão novo sobrevivem ao transplante. Ele explica que o risco maior é de rejeição do órgão, que pode acontecer nos primeiros dias depois da cirurgia. Além disso, no primeiro ano após o transplante, o paciente precisa tomar mais cuidado com a saúde, porque tem maiores riscos de infecção.
“As medicações depois do transplante impedem a rejeição, mas também enfraquecem o organismo. Então tem um risco de infecção mais fácil do que uma pessoa normal. Um transplantado com gripe, por exemplo, essa gripe pode virar uma pneumonia ou uma septicemia, especialmente nos primeiros meses. Com o tempo o organismo vai se adaptando e a pessoa vive normal”.
O paciente transplantado precisa de acompanhamento médico par ao resto da vida. No início ele deve fazer um controle a cada 15 dias, depois passa para a cada 3 meses, 6 meses, e anual.