Gestor da SAF Cruzeiro passou a limpo a temporada e prometeu um 2024 melhor.
Sócio majoritário da SAF Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno afirmou que o time celeste terá mais investimentos pensando na temporada de 2024. De acordo com Ronaldo, a torcida poderá esperar por um reforço “nível Matheus Pereira”.
“Vamos ter com certeza. Vamos elevar o nível do nosso elenco com contratações pontuais. Fomos a melhor defesa do campeonato. É começar a ajustar. Temos alguns meses ate as próximas competições, mas nosso objetivo é a Copa do Brasil, Brasileiro e Sul-Americana. Temos que ter um elenco mais forte que tivemos esse ano. Precisamos conseguir as peças que a gente deseja”, disse Fenômeno, em entrevista ao canal Samuel Venâncio.
Além de atletas, o gestor ainda busca por um nome para comandar o time celeste. Desde a saída de Zé Ricardo, a Raposa foi comandada interinamente pelo diretor técnico, Paulo Autuori, e membros da comissão técnica sub-20. Segundo Ronaldo, o Staff Celeste está conversando com vários nomes e “não está com muita pressa” para resolver a questão e o foco não é só em nomes estrangeiros.
“Não é só cara se estrangeiro que chancela ele para ser o treinador. Tem que ser um cara que agrade e tem que ter a filosofia de jogo que a gente está buscando. Tem muita gente boa no mercado. Tem gente que vai entrar no mercado. A gente não tem essa pressa toda para resolver. Vamos com a tranquilidade e o dever de responsabilidade e saber que temos tempo suficiente”, explicou o dirigente.
Sobre a temporada que marcou a volta do Cruzeiro à série A, o Fenômeno ressaltou que, mesmo diante das dificuldades financeiras, o clube pode celebrar. Além das metas alcançadas em campo, o dirigente conseguiu amortizar dívidas e manter o salário dos funcionários em dia. Para fechar, Ronaldo comentou sobre a relação de altos e baixos que teve com o torcedor celeste. Admitindo a instabilidade, Fenômeno prometeu “melhorar a relação”.
“É uma prioridade para o ano porque, com certeza, o torcedor é um peça fundamental para o nosso projeto. Nós contamos com a ajuda dele. Inclusive, naquela última entrevista, em que fui de alguma maneira mal-interpretado, eu nunca quis responsabilizar a torcida. Absolutamente não. Eu queria alertar que nós já temos rivais e adversários demais para brigar entre a gente. Principalmente naquele momento em que a gente precisava de união e de trabalhar muito mais, acertar os erros,” falou o gestor.