Na primeira reunião do ano da Assembleia Geral da Interassociação dos Amigos dos Bairros de Itabira, realizada no primeiro domingo de fevereiro, dia 04/02/2024, o principal assunto foi a preocupação de todos com a quantidade e a gravidade dos casos de dengue, mas os projetos em andamento nas comunidades também foram lembrados – confiram a seguir algumas informações que anotei durante a reunião:
* A presidente da Interassociação, Maria das Graças Felipe de Lélis, informou que em 27 de janeiro foi realizada a eleição da nova diretoria da Associação de Amigos do Bairro Praia e apresentou a nova presidente da entidade – e nas próximas semanas haverá mais eleições: no dia 25 de fevereiro será eleita a nova diretoria da Associação da comunidade rural de Rio de Peixe e em 3 de março será a vez do bairro Nova Vista – informem-se e participem nas suas comunidades!
* Outro evento citado e comentado pela presidente da Interassociação foi a apresentação do Relatório Quadrimestral (setembro a dezembro de 2023) do Observatório Social de Itabira, que ocorreu na sede da Associação do bairro Bela Vista no dia 31 de janeiro de 2024. Completando essa informação, foi divulgado também que o Observatório Social de Itabira pretende apresentar os próximos relatórios quadrimestrais em outras comunidades, também em parceria com as associações de moradores – as comunidades que tiverem interesse em participar dessa iniciativa devem entrar em contato com a diretoria do Observatório Social ou com a presidente da Interassociação;
* A equipe da Unifei responsável pelo projeto “Meu Bairro Inova” também mandou seu recado: até o início do mês de março será apresentado e divulgado um relatório sobre os trabalhos realizados até o momento e também as atividades previstas para os próximos meses… Aguardem!
CUIDADO COM A DENGUE!
Conforme comentado no início deste texto, o combate à dengue foi destaque na reunião da Interassociação, com a participação de uma equipe com representantes de vários órgãos da Prefeitura de Itabira, com destaque para as secretarias de Saúde e Desenvolvimento Urbano (o grupo foi composto por Gustavo, Flamarion, Carlos Alexandre, Maria Clara, Mariana e Cleuza) – a equipe apresentou informações e respondeu a questionamentos das lideranças comunitárias sobre as ações de combate à dengue, entre as quais foram citadas a visita às associações de moradores dos bairros onde há mais focos do “mosquito da dengue” e a realização de “mutirões de limpeza” nessas mesmas comunidades.
Outro destaque do “debate” sobre essa questão foi a importância do trabalho dos Agentes de Combate a Endemias, que fazem visitas às casas, estabelecimentos comerciais e demais imóveis de cada comunidade – a orientação da equipe é que “sempre que os Agentes chegarem a uma residência ou estabelecimento comercial eles devem ser recebidos e acompanhados para que os moradores e outros responsáveis pelo imóvel sejam instruídos e orientados da melhor forma possível para fazer a limpeza e a retirada dos focos do mosquito e a limpeza de todos os locais onde possam surgir focos.
Outro ponto importante foram os contatos telefônicos divulgados pela equipe, como os números do setor de Vigilância Epidemiológica (3839-2600 – telefone fixo), do setor de Combate às Zoonozes (3839-2643 – telefone fixo; e 97315-0017 – telefone celular/WhatsApp) e do setor de Fiscalização (3839-2137 – telefone fixo e WhatsApp).
Também foram apresentadas várias iniciativas dos órgãos municipais para intensificar a prevenção e o combate à dengue, como a criação do “QG da Dengue”, que está funcionando na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – trata-se de uma “central de informações e planejamento” para identificar as prioridades e direcionar as ações para combater o mosquito e tratar os casos já existentes da doença. Entre as ações organizadas por esse “QG da Dengue” foi informado que a partir de 5 de fevereiro (um dia após a realização da reunião da Interassociação) as equipes de fiscalização teriam como prioridade a realização de visitas e notificações em localidades com mais focos e casos confirmados e também em locais com riscos de gerar mais focos e espalhar a doença pelas comunidades, como depósitos de veículos e os chamados “ferros velhos” e/ou “topa tudo”.
As lideranças comunitárias também fizeram comentários, ponderações e questionamentos e apontaram situações muito comuns nas várias comunidades, como “moradores e/ou proprietários de imóveis que não limpam seus lotes e casas”, “pessoas que dificultam o acesso das equipes de combate a endemias e/ou fiscalização” e “moradores que colocam o lixo fora do dia da coleta, aumentando as chances desses resíduos serem espalhados pelas ruas pela ação de animais ou mesmo de outras pessoas” – também foi sugerido que a limpeza e a fiscalização sejam mais rigorosas em todos os bairros e que as equipes sejam reforçadas, porque “infelizmente os trabalhos de orientação e fiscalização não têm sido suficientes”.
Ao final ficou claro para todos que “cada um precisa fazer a sua parte” e “os órgãos municipais precisam se organizar ainda melhor e direcionar os recursos e ações de forma adequada para que o combate à dengue seja realmente eficiente, eficaz e efetivo” – aproveitamos para encerrar perguntando a cada leitor (ou leitora) deste texto: Você também está fazendo a sua parte? Já acabou com a dengue hoje?