Atlético contou com defesas importantes de Everson no segundo tempo para ficar com a vaga.
BUENOS AIRES – O Atlético está de volta à final da Libertadores após 11 anos de espera. O time alvinegro segurou a pressão do River Plate, no Monumental de Núñez, na noite desta terça-feira (29/10) e deixou a Argentina com um empate em 0 a 0.
Com venceu a ida por 3 a 0, na Arena MRV, o alvinegro jogou com a vantagem embaixo do braço para seguir com o sonho do bicampeonato. A decisão acontecerá no dia 30 de novembro, um sábado, no mesmo local.
A tendência é que a finalíssima seja um duelo brasileiro, contra o Botafogo. O time carioca venceu a ida contra o Peñarol por 5 a 0, e jogará a volta podendo perder por até quatro gols para enfrentar o Galo de olho na “Glória Eterna”.
A primeira vez que o Atlético esteve em uma final foi em 2013 e culminou no título inédito do time que contava, entre tantos, com Ronaldinho Gaúcho e São Victor. Até aqui, o time mineiro já participou de 14 edições da competição continental.
O jogo
Com o placar desfavorável, o River Plate partiu para cima do Atlético para tentar encontrar o primeiro gol logo nos minutos iniciais. Empurrado pela torcida, os donos casa tiveram a primeira chance com Solari, aos seis minutos. Na pequena área, o atacante finalizou por cima do gol, para alívio de Everson.
O time argentino seguiu pressionando o Galo, que não conseguia encontrar um bom contra-ataque. Aos 33, mais uma grande chance para o River. Após invadir a grande área, Colidio bateu rasteiro e viu a bola desviar em Battaglia e sair raspando a trave esquerda do time alvinegro.
A resposta do Atlético veio três minutos depois com Deyverson saindo cara a cara com Armani e chutando em cima do goleiro, que fez a defesa em dois tempos. Nos acréscimos, os donos da casa tiveram mais uma chance de abrir o marcador em falta frontal, da intermediária. Colidio foi para a cobrança e isolou.
Na volta do intervalo, o técnico Gabriel Milito sacou Lyanco, amarelado, e colocou Saravia. Com um minuto de jogo, Scarpa quase marcou um golaço no Monumental de Núñez. O jogador recebeu pela esquerda e da entrada da grande área bateu firme.A bola explodiu no travessão e próximo a linha do gol. Na sobra, Deyverson chutou em cima do goleiro Armani. Desequilibrado, ele não conseguiu agarrar, mas contou com a defesa para afastar o perigo.
Os donos da casa não sentiram o golpe e logo partiram para a ofensiva. Aí apareceu o paredão Everson para fechar a meta alvinegra. Aos 15, o arqueiro, caído, impediu que Echeverri, que entrou na segunda etapa, marcasse um golaço após deixar Battaglia caído no gramado. Aos 21, ele, no contra-pé, afastou um cabeceio na pequena área. Cinco minutos depois, o goleiro espalmou uma pancada de Echeverri de fora da área.
O tempo foi passando e o Galo passou a administrar a vantagem construída no jogo de ida. Tanto que Milito mandou a campo Otávio e Rubens nos lugares de Paulinho e Deyverson.
Na reta final foi a vez de Vargas entrar na vaga de Guilherme Arana, exausto. Nos acréscimos, o River tentou sair com pelo menos a vitória simples, o que o faria deixar a competição com apenas uma derrota, a que ocorreu para o Galo, na Arena MRV.
Ficha Técnica
River Plate 0x0 Atlético
River Plate
Armani; Bustos, Pezzella, Díaz e Acuña; Simón (Echeverri), Kranevitter (Villagra) e Meza; Solari (Mastantuono), Colidio (Pity Martínez) e Borja (Bareiro). Técnico: Marcelo Gallardo
Atlético
Everson; Lyanco (Saravia), Battaglia, Junior Alonso e Arana (Vargas); Fausto Vera, Alan Franco e Gustavo Scarpa; Paulinho (Otávio), Deyverson (Rubens) e Hulk. Técnico: Gabriel Milito
Motivo: Semifinal Copa Libertadores – volta
Data: 29 de outubro de 2024 (terça-feira)
Local: Monumental de Núñez – Buenos Aires-ARG
Arbitragem: Wilmar Roldan (Colômbia), auxiliado por John A. León (Colômbia) e Richard Ortiz (Colômbia)
VAR: Carlos Orbe (Equador)
Cartões amarelos: Everson, Lyanco (Atlético)