O ineditismo das consequências da pandemia do novo coronavírus vão ficar marcadas no Brasil não apenas pelo viés dramático das vidas perdidas, mas também pela grande rede de solidariedade que foi estabelecida. Foi com este contexto que a Revista Forbes apresentou na última edição (nº 78) o balanço das doações feitas no país, que chegaram a contabilizar R$5,4 bilhões, resultados de ações de 346.266 doadores. Na lista das 100 empresas que mais fizeram doações* para combater o vírus no país, a Vale aparece em segundo lugar, tendo doado, no país, R$500 milhões.
A empresa comprou na China mais de 600 toneladas de insumos – kits de teste rápido e equipamentos de proteção individual (EPIs) – para apoiar o governo federal e os estados onde a empresa mantém operações, como em Itabira (MG) – PA, MA, ES, MS e RJ – no combate à disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Esta ajuda emergencial, que representou um investimento de R$ 223,3 milhões, seguiu rigorosamente a orientação das autoridades de saúde.
No começo do mês, em apoio à Prefeitura de Itabira e Universidade Federal de Itajubá (Unifei), a Vale entregou cerca de 10 mil kits de testes rápidos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para serem utilizados na realização de um estudo epidemiológico no município. O estudo é um projeto da Secretaria Municipal de Saúde e possibilitará a avaliação da prevalência da infecção pelo novo coronavírus e sua evolução na cidade.
Em abril, começo da pandemia no Brasil, a mineradora entregou a segunda remessa de doações de equipamentos de proteção individual (EPIs) para o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), em Itabira. Ao todo, a instituição recebeu 162 mil máscaras cirúrgicas e 56 mil luvas cirúrgicas. Os EPIs são utilizados pelos profissionais do hospital nas ações de enfrentamento ao novo coronavírus (COVID-19). Na primeira doação, o hospital foi contemplado com 76 mil máscaras cirúrgicas, 18 mil luvas cirúrgicas e 200 óculos.
Além dos testes, a empresa vai disponibilizar equipe técnica e veículos para o transporte dos profissionais da saúde que vão coletar os dados para o estudo. O trabalho desses profissionais será desenvolvido em todas as regiões do município, em quatro ciclos, com intervalo de 15 dias. Serão realizados 2.352 testes em cada ciclo, conforme planejamento da Secretaria Municipal de Saúde, que escolherá o público-alvo do inquérito epidemiológico por sorteio eletrônico.
As ações humanitárias não se limitaram à aquisição de insumos. A empresa tem ajudado na construção de hospitais de campanha; reformas de hospitais; compras de equipamentos, como ventiladores, camas hospitalares e monitores; doação de materiais de limpeza, incluindo 100 toneladas de álcool gel. Para garantir o isolamento social de povos indígenas e comunidades tradicionais com as quais tem interface, a empresa se comprometeu a construir centros de quarentena, com todo o apoio logístico necessário, além de fazer uma série de doações de kits de higiene e limpeza.
Em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e a Rede Mater Dei de Saúde, a Vale lançou um edital de US$ 1 milhão para apoiar soluções inovadores com o objetivo de reduzir impactos da COVID-19. Além disso, outros R$ 2 milhões foram destinados ao Instituto Estadual do Cérebro para compras de equipamentos – o local, com o qual a Vale mantém uma parceria de 10 anos, passou a ser referência no Rio de Janeiro para a internação e tratamento da doença.
No fim de março, a mineração foi declarada como serviço essencial pelo Ministério de Minas e Energia e, por conta disso, a Vale mantém as suas atividades. Para garantir a saúde financeira de seus fornecedores, a empresa também anunciou um pacote de quase R$ 1 bilhão, que beneficia aproximadamente 3 mil fornecedores em todo o país.