Os cursos de pós-graduação das universidades públicas e particulares mineiras poderão retornar com as aulas presenciais a partir deste sábado (5) na maioria das cidades de Minas. A autorização é válida para instituições instaladas em municípios mineiros que aderiram ao programa Minas Consciente e estão nas ondas verde e amarela do plano de retomada da atividade econômica.
Com a definição, as faculdades que ofertam cursos Stricto sensu (mestrado e doutorado) e Lato sensu (especialização) voltarão a receber os alunos. A decisão foi tomada nessa terça-feira (1) pelo Comitê Executivo Covid-19. De acordo com o governo de Minas, a decisão foi possível após análises das particularidades desse tipo de graduação.
“É um avanço para o setor da educação. Vários estudos foram feitos, até mesmo considerando que é um público adulto e que, na grande maioria, as aulas são feitas nos fins de semana, em dias espaçados”, declarou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
Segundo o gestor, as análises mostraram que era possível e seguro permitir que a atividade de pós-graduação migrasse para a onda amarela do Minas Consciente. Nessa onda, considerada intermediária, diversos serviços não essenciais podem funcionar, como bares com consumo no local, autoescolas, salões de beleza e lojas de roupas.
Apesar da liberação, as instituições deverão garantir medidas de prevenção à Covid-19, como distanciamento, disponibilização de álcool em gel e outras regras sanitárias.
Ensino infantil segue fechado
Enquanto as aulas na pós-graduação retornam, a data para a retomada do ensino infantil, fundamental e médio em Minas ainda segue indefinida. Conforme o secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) seguem avaliando a questão.
Segundo o gestor, o governo de Minas tem recebido sindicatos de escolas e de outros segmentos ligados à atividade educacional como forma de discutir o retorno das atividades. Na análise de Cabral, a volta das aulas em escolas requer especial cuidado.
“Acabaríamos atingindo crianças de tenra idade, que têm contato com seus avós. Isso precisa ser ponderado. Estamos avaliando e ainda não temos resposta definitiva”, declarou.