A vacina Sputnik V, desenvolvida pela Rússia para combater o novo coronavírus, é segura e induziu resposta imune forte nos voluntários. Conforme agências internacionais, o estudo publicado nesta sexta-feira (4) na revista científica The Lancet destaca, porém, refrorça que mais investigações são necessárias para comprovar a eficácia da dose.
O estudo, que apresenta resultados referentes às fases 1 e 2, indicam que a vacina não causa efeitos adversos, sendo capaz de produzir os anticorpos no organismo.
A Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina contra a Covid-19, em 11 de agosto. A Sputnik V é uma criação de cientistas do Instituto Gamaleya. O registro foi anunciado pelo presidente Vladimir Putin, mas gerou desconfiança por parte da comunidade científica.
A imprensa internacional frisou que pesquisadores alertam que uma vacina desenvolvida de maneira precipitada pode ser perigosa, uma vez que a fase final dos testes (3) — que normalmente dura meses e envolve milhares de voluntários — começou recentemente.