O prefeito Alexandre Kalil (PSD) formalizou neste domingo (13) que concorrerá à reeleição para o cargo máximo do Executivo de Belo Horizonte. Em convenção, realizada virtualmente na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o partido confirmou o nome de Fuad Noman, ex-secretário municipal de Fazenda, para vice na chapa.
O atual vice-prefeito Paulo Lamac participou da solenidade, que ainda contou com as presenças do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, do senador Antonio Anastasia e do deputado estadual Cássio Soares.
No discurso para os correligionários, Kalil frisou as dificuldades que enfrentou à frente da prefeitura, como a pandemia do novo coronavírus e a chuva torrencial que devastou a cidade no início do ano. No entanto, destacou que conseguiu fazer um trabalho sério para salvar vidas e reconstruir a capital.
“Eu acho que missão tem que ser cumprida. Realmente, nós enfrentamos muitas dificuldades, muitas dificuldades. (…) Foi uma luta que o prefeito não realizou sozinho. A luta da reconstrução da cidade e da pandemia é uma luta em que o líder anda atrás e os liderados, combatendo as piores tragédias, à frente”, declarou.
Em outro momento, o atual prefeito e agora candidato à reeleição se desculpou por alguns momentos em que foi ríspido. “Eu não sou dado a grandes discursos. Sou um homem de poucas palavras. Peço perdão a companheiros que não tive a devida paciência, uma hora ou outra. Eu não sou um homem orgulhoso, não tenho o nariz em pé”, destacou.
Durante a convenção, Kalil ainda rebateu um político (ele não citou o nome), que classificou BH como uma cidade rica. “Gostaria de perguntar ao colega do senador Antonio Anastasia se achamos um baú de dinheiro ou se choveu moeda, porque o que fizemos é um a lição para que seja feita em outras prefeituras”.
Segundo ele, se a situação do município é razoável com relação ao orçamento, “é porque houve cortes, houve cuidado com o dinheiro público, tudo isso foi feito. De todos os absurdos que a gente escuta, quis proteger a população, quis fazer uma população com menos mortes”, disse.