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Conforme a diretoria da empresa, há a perspectiva de contratar outros 120 funcionários. Desta vez, trabalho permanente. É que, quando o alto-forno 1 voltar a operar, será preciso expandir o quadro de trabalhadores.
Em Cubatão (SP), serão contratados 500 funcionários para o Hospital Municipal de Cubatão. A Usiminas assumiu a gestão do empreendimento, por meio da Fundação São Francisco Xavier.
Depois de um início de ano conturbado, devido à disputa entre acionistas, a empresa comemora bons resultados, como os do segundo e terceiro trimestres. Agora, irá antecipar o pagamento de parte da dívida de cerca R$ 6,9 bilhões. Conforme o presidente da companhia, Sergio Leite, a Usiminas irá quitar US$ 90 milhões em dezembro e US$ 180 milhões em janeiro da dívida que vence em 2019.
De um grupo de cinco empresas, a Usiminas Mecânica é a única com resultados ainda fracos. Em função do mercado em que atua, opera hoje com utilização de capacidade instalada de apenas 15%. Conforme o presidente, o que contribuiu para o resultado da Usiminas Mecânica foi a adesão ao programa de refinanciamento de dívidas do governo estadual, que fez a empresa desembolsar R$ 20 milhões.
O diretor-executivo da Usiminas Mecânica, Heitor Takaki, avalia que será difícil a retomada da empresa aos níveis dos anos dourados, quando chegou a ter algo em torno de 6 mil funcionários. Hoje, são 1,4 mil trabalhadores na Usiminas Mecânica. A empresa foi fortemente afetada pela recessão no setor naval, capitaneado pela Petrobras. Com a paralisação da exploração, por causa da “Lava Jato”, houve um efeito cascata. A Usiminas Mecânica produz, por exemplo, chapas para cascos de navios.