Pouco mais de um terço dos europeus sonham ser empresários em comparação com mais de metade dos americanos ou mesmo chineses. “Creio que é porque não está na nossa cultura. Sempre foi mais fácil e conveniente ser funcionário, em vez de começar um negócio próprio. Tem funciononado muito bem para os europeus, mas vai mudar”, explica o empresário Mehis Pärn.
Enquanto se divertem, as crianças adquirem uma experiência prática de empreendedorismo. Através da interpretação de papéis, as crianças entre os 5 e os 18 anos familiarizam-se com os problemas enfrentados pelos empresários. Esta tomada de consciência aumenta as possibilidades de um dia começarem o próprio negócio.
“Creio que através destes jogos, as crianças vão desenvolver a capacidade de trabalho em equipa, de comunicação e a perceber como o dinheiro entra e sai na vida cotidiana. Infelizmente, não ensinamos isso o suficiente nas escolas”, diz o professor de História, Rainer Tonnis.
Criada há um ano, a vila empresarial recebeu 2500 alunos e professores. Os professores aprendem com os erros enquanto se divertem como as crianças. “A nova economia traz novos modelos de negócio e inovações mais rápidas. Mais trabalho independente, uma economia partilhada e mais mudanças de carreira vieram para ficar. Portanto, as pessoas e as empresas precisam de estar preparadas – está tudo a mudar constantemente”, acresenta Mehis Pärn.
Esta é a missão da vila empresarial. A iniciativa está seleccionada para os Prémios Europeus de Promoção Empresarial, uma competição organizada pela Comissão Europeia, nos últimos 11 anos. Os vencedores vão ser anunciados a 23 de novembro, em Tallinn. (Euronews)