*Por O GLOBO
Nesta sexta-feira (12/02), a Fiocruz envaza o primeiro lote de testes da vacina contra a Covid-19, fabricada em parceria com a AstraZeneca e finalizada no Brasil com insumos importados da China. Este é um passo decisivo para a reposição dos estoques, que, em algumas cidades, como no caso do Rio, estão perto do fim.
A produção iniciou com atraso, provocado pela demora na entrega de insumos e também na preparação da estrutura da fundação. E o cronograma é apertado: produzir 100,4 milhões de doses da chamada vacina de Oxford até o início de julho.
O primeiro milhão de doses deve ser entregue entre os dias 15 e 19 de março. No segundo semestre, a Fiocruz dará um novo passo, com a produção de outras 110 milhões de vacinas 100% brasileiras, avanço que depende do sucesso da transferência de tecnologia prevista no contrato com a AstraZeneca. No Ao Ponto desta sexta-feira, o diretor-geral de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, conta os detalhes da operação sem precedentes montada para dar conta das encomendas feitas pelo Ministério da Saúde.