Belo Horizonte reabrirá setores do comércio não essencial a partir da próxima quinta-feira (22). O anúncio foi feito pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) na tarde desta segunda-feira (19). A decisão tem aval do comitê de enfrentamento à pandemia de covid-19 em BH e ocorre em meio à melhora dos indicadores na capital mineira.
“Prefeito não abre, nem fecha a cidade. Prefeito cuida da cidade. Quem abre e fecha é a população de Belo Horizonte, com respeito, saindo quando precisa, usando o equipamento necessário. Esperamos que os números continuem caindo”, disse Kalil.
Retornam a partir de quinta-feira, serviço de alimentação (restaurantes e bares, das 11h às 16h, com venda de bebida alcoólica, de segunda-feira a sábado) -domingo será permitido apenas o serviço delivery ou drive-thru.
Comércio varejista e material de construções, das 7h às 21h, restante do comércio não essencial de segunda-feira a sábado, das 9h às 20h, e no interior de shoppings, das 10 às 21h. Comércio atacadista não essencial, das 5h às 17h.
Poderão funcionar sem restrição de horário salões de beleza, academias e estabelecimentos que permitem agendamento.
Escolas infantis voltarão a partir de 26 de abril.
Não retornam: feiras de rua, clubes, museus, galerias de artes, teatros, cinemas, parques de diversão e parques temáticos.
Com base nos últimos dados divulgados pela secretaria municipal de Saúde, os três indicadores que monitoram a pandemia estão da seguinte forma:
– RT, índice que monitora a velocidade de transmissão, no verde (0,90) — o ideal é que fique sempre abaixo de 1;
– Ocupação de leitos exclusivos para covid-19 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no vermelho (81,1%);
– Ocupação de leitos exclusivos para covid-19 de enfermaria no amarelo (58.9%).
O comitê de enfrentamento à covid-19 tem autonomia para decidir sobre medidas de controle da pandemia e é composto pelo secretário municipal de saúde, Jackson Machado, e os infectologistas Unaí Tupinambás, Estevão Urbano e Carlos Starling.
Na semana passada, o governo de Minas abriu caminho para reabertura de segmentos econômicos em BH ao retirar a região metropolitana da Onda Roxa – fase impositiva mais restritiva do programa estadual de contenção da pandemia. Com isso, a capital mineira pode voltar ao plano próprio de flexibilização.
Fonte: Itatiaia