A nova diretoria do Atlético-MG fez mudanças significativas no clube e trocou profissionais em praticamento todo o setor. Nas categorias de base, por exemplo, a equipe de transição foi finalizada. Os jogadores acima dos 20 anos passaram a treinar no profissional, mesmo que sem chance de atuar. O técnico Leandro Zago, desse time “sub-23”, rescindiu. Mas o coordenador da transição, Léo Silva, seguiu no clube, desempenhando o mesmo trabalho.
A atuação do ex-zagueiro e capitão do Atlético, fora das quatro linhas, independe da existência ou falta de um “time de transição”. Ele permanece sendo o grande responsável por monitorar, auxiliar e executar ações no que diz respeito à promoção de jovens talentos ao time principal do Galo, sob o comando da comissão técnica de Cuca.
Recentemente, Léo Silva esteve presente em um jogo-treino do Galinho Sub-20 contra o Betim, na Cidade do Galo, ao lado do diretor de futebol Rodrigo Caetano. Ambos posaram para fotos junto ao ex-lateral Mancini, que fez fama no Atlético antes de jogar na Itália e, hoje, inicia a carreira de treinador e é coordenador técnico da equipe da região metropolitana de Belo Horizonte.
O fim da equipe de transição do Atlético foi uma decisão acatada recentemente. Na visão do departamento de futebol, sob a direção de Rodrigo Caetano, não era necessário haver uma ponta intermediando o time sub-20 com o profissional. A ida de jogadores revelados na casa à equipe de cima poderia ser deita de forma direta.
Por outro lado, um trabalho criado foi de alocar atletas que não podem competir mais na base, pois estouraram a idade mínima (os nascidos em 2000, por exemplo), mas que não terão oportunidades com Cuca. Alguns seguem treinando, outros foram emprestados. Há aqueles que jogam usualmente, como Calebe, Savinho (este, com 17 anos) e Dylan.
Fonte: Globo Esporte