Na França, manifestações foram organizadas em várias cidades, como em Paris, onde as manifestações foram proibidas pelas autoridades, que alegaram que uma marcha pró-palestina em 2014 levou a violentos distúrbios.
Os manifestantes tentavam se reunir na capital francesa, quando a polícia anunciou “dispersão imediata e sistemática” usando canhões de água e gás lacrimogêneo.
Segundo jornalistas, policiais e manifestantes se enfrentaram durante a tarde no bairro Barbès, na zona norte da capital.
Em Londres, milhares de pessoas protestaram no centro da cidade, exigindo que o governo britânico intervenha para que Israel cesse sua operação militar.
Os manifestantes se reuniram também no início da tarde em Marble Arch, de onde marcharam em direção à embaixada israelense, agitando bandeiras palestinas e outros símbolos, exigindo “liberdade” para os territórios palestinos.
Segundo os organizadores, a manifestação reuniu cerca de 150 mil pessoas. A polícia não comunicou os números à AFP.
Na Alemanha, milhares de pessoas se manifestaram em Berlim e outras cidades, convocadas por grupos pró-palestinos.
Em Madrid, cerca de 2.500 pessoas se manifestaram em meio a um ambiente calmo. “O silêncio de uns é o sofrimento de outros”, “Jerusalém, capital eterna da Palestina”, diziam alguns cartazes. “Não é uma guerra, é um genocídio!”, gritaram os manifestantes, que marcharam da estação Atocha até a Puerta del Sol.
“Eles estão nos massacrando. Estamos em uma situação em que a Nakba [‘catástrofe’, em árabe] continua no século 21”, disse Amira Sheikh-Ali, 37, filha de refugiados palestinos, à AFP em referência ao termo utilizado para designar o êxodo dos palestinos após a criação do Estado de Israel, em maio de 1948.
Em Varsóvia, cerca de 300 pessoas, principalmente palestinos que vivem na Polônia, manifestaram-se em frente à embaixada israelense.
E no Iraque, milhares de apoiadores do líder xiita Moqtada Sadr manifestaram-se em Bagdá e em outras cidades com o mesmo propósito.
Reunidos na Praça Tahrir, no centro da capital, sob uma enorme bandeira palestina, os manifestantes agitaram bandeiras palestinas e iraquianas e seguraram fotos de Moqtada Sadr.
“Estamos com os palestinos, para o bem e para o mal”, disse Sadr em um discurso lido pelo xeque Ibrahim al Jabari, seu representante em Bagdá, que enfatizou: “Não há diferenças entre sunitas e xiitas no confronto contra o sionismo. Palestinos, o Iraque está com você.”
Fonte: MSN