Depoente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia nesta quarta-feira (9), o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde coronel Antônio Elcio Franco Filho explicou as tratativas da pasta com os laboratórios fabricantes de vacinas contra a Covid-19.
Segundo Elcio, as condições oferecidas pela AstraZeneca foram melhores que as ofertas de outras empresas farmacêuticas, principalmente pelo fato de o acordo incluir transferência de tecnologia para fabricação no Brasil, além de doses a preços mais baixos.
Franco também criticou a americana Pfizer, que, para ele, “queria se isentar da responsabilidade sobre o efeito colateral grave” de seu imunizante. “Nem ela confiava no que ela estava oferecendo para a gente”, disse o ex-funcionário da Saúde.
Durante a oitiva, Elcio Franco também negou que o Ministério da Saúde tenha discutido a ideia de imunidade de rebanho, porque “tínhamos noção da gravidade da pandemia”.
Outra negativa de Elcio foi a respeito da compra de cloroquina, em 2020, para o combate à Covid-19. De acordo com seu depoimento, o governo comprou, sim, o medicamento, mas para atender o programa anti-malária.
Fonte: CNN BRASIL