Invicto há um mês, com seis vitórias consecutivas na Série A do Campeonato Brasileiro e sem derrota nas oito partidas que já disputou na Libertadores, o Atlético busca mais uma marca na partida desta quarta-feira (28), contra o Bahia, às 21h30, no Mineirão, na abertura do confronto entre os dois clubes pelas oitavas de final da Copa do Brasil: repetir a trinca de triunfos consecutivos que não alcança na competição desde a reta final da edição de 2014, quando foi campeão de forma especial, passando por Flamengo, nas semifinais, e Cruzeiro, na decisão.
Acompanhe, a partir das 21h, a Jornada Esportiva da Itatiaia. Narração de Mário Henrique, comentários de Junior Brasil, reportagens de Claudio Rezende, Rubens Junior e Thiago Reis, análise da arbitragem com Márcio Rezende de Freitas, plantão de Fabrício Calazans, com Domingos Sávio Baião na análise dos números e a ancoragem de João Vitor Cirilo.
Naquela edição inesquecível para a Massa, o Galo goleou o Flamengo por 4 a 1, no Mineirão, na partida de volta das semifinais, em 5 de novembro. Uma semana depois, abriu a decisão fazendo 2 a 0 no Cruzeiro, no Independência. Em 26/11, a taça foi garantida com a vitória por 1 a 0, gol de Diego Tardelli, sobre o maior rival, no Gigante da Pampulha.
Depois dessa campanha memorável, o Atlético disputou 28 partidas pela Copa do Brasil nas edições de 2015 a 2020. O aproveitamento foi baixo, de apenas 46,4%, fruto de nove vitórias, 12 empates e sete derrotas.
Em 2021, o time de Cuca venceu os dois jogos que disputou, contra o Remo, pela terceira fase. Encaminhou a classificação fazendo 2 a 0 no Baenão, em Belém, na ida, em 2 de junho, e garantiu a classificação fazendo 2 a 1, no Gigante da Pampulha, oito dias depois.
A maior sequência de vitórias do Atlético na Copa do Brasil é de seis jogos e foi alcançada na edição de 2003, com o Galo batendo duas vezes CRB, Caldense e Náutico. Na ida das quartas de final, o time comandado por Celso Roth foi goleado pelo Sport, por 4 a 0, na Ilha do Retiro, no Recife.
Times
Para buscar essa terceira vitória seguida, o técnico Cuca deve apostar na base que venceu o próprio Bahia, no último domingo (25), às 11h, no Mineirão, pela 13ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Uma mudança certa é a saída de Nathan Silva, titular da zaga alvinegra ao lado de Junior Alonso. O jovem zagueiro atleticano já defendeu o Atlético-GO na competição e não pode jogar. Réver e Igor Rabello disputam a posição.
No meio, Tchê Tchê, que começou o duelo do último domingo no banco de reservas, volta a fazer a dupla de volantes com Allan. Além disso, Zaracho pode perder a vaga na equipe para Eduardo Sasha ou até para Eduardo Vargas, que volta a ser opção após cumprir isolamento por causa da Covid-19.
No Bahia, o técnico Dado Cavalcanti está muito pressionado pelas três derrotas consecutivas sofridas no Brasileirão, as duas últimas de goleada, para Flamengo (5 a 0) e Atlético (3 a 0) e corre o risco de demissão caso o tricolor baiano não tenha um bom desempenho no Gigante da Pampulha.
Ele também deve manter a base da partida do último domingo, apesar de o seu time ter sido superado pelo Galo com um placar elástico, que se repetido nesta quarta-feira praticamente define a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.
A partida de volta entre Bahia e Atlético será na próxima quarta-feira (4), também às 21h30, em local ainda indefinido, mas podendo ser Feira de Santana. O tricolor baiano foi punido pelo STJD com perda de mando de campo, por causa de uma briga generalizada na decisão da Copa do Nordeste, e terá de cumprir a pena diante do Galo.
A FICHA DO JOGO
ATLÉTICO
Éverson; Mariano, Réver (Igor Rabello), Junior Alonso e Dodô; Allan, Tchê Tchê, Nacho Fernández e Zaracho ( Eduardo Sasha ou Eduardo Vargas); Savarino e Hulk. Técnico: Cuca
BAHIA
Matheus Teixeira; Nino Paraíba, Luiz Otávio (Ligger), Conti e Matheus Bahia; Patrick de Lucca, Jonas, Daniel e Rodriguinho; Rossi e Gilberto. Técnico: Dado Cavalcanti.
DATA: 28 de julho de 2021
HORÁRIO: 21h30
ESTÁDIO: Mineirão
CIDADE: Belo Horizonte
MOTIVO: Jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil
ARBITRAGEM: Raphael Claus, auxiliado por Danilo Ricardo Simon Manis e Evandro de Melo Lima
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Fonte: Itatiaia