Com receio de desabastecimento de insumos, devido aos bloqueios das rodovias por caminhoneiros bolsonaristas, a Santa Casa de Belo Horizonte reforçou os estoques com fornecedores locais. Na rede pública, por enquanto, não há registro de falta de materiais.
Nessa segunda-feira (31), a instituição filatrópica foi avisada por alguns fornecedores de que haveria atraso nas entregas agendadas para segunda e terça-feira (1º).
Segundo o hospital, diante desse cenário, foi necessário comprar alguns itens com fornecedores locais, mas garantiu que não houve falta ou desabastecimento até o momento.
Ainda nesta terça, a Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (Abimed) informou que enviou ofícios a órgãos públicos e autoridades da saúde para que o setor tenha livre trânsito nas vias e rodovias com bloqueios.
No documento, o presidente executivo da Abimed, Fernando Silveira Filho, pediu que a saúde tenha um “salvo-conduto” para exercer as atividades no setor fabril, no transporte de cargas, além do livre trânsito de engenheiros, técnicos e demais profissionais da saúde “envolvidos no desenvolvimento, fabricação, fornecimento e manutenção dos produtos” indispensáveis aos hospitais e outros prestadores de assistência à saúde.
Na rede pública municipal, a Prefeitura de BH informou que, até então, não foram registrados impactos das interdições rodoviárias nos atendimentos e no recebimento de medicamentos nos hospitais metropolitanos Doutor Célio de Castro e Odilon Behrens.
A Fundação Hospitalar de Minas (Fhemig) também negou risco de desabastecimento na rede estadual e garantiu que possui estoque e fornecimento de insumos contratados. “Não houve prazo para afetar a situação”, disse a Fhemig, que tem 19 unidades assistenciais no Estado.
*Portal Hoje Em Dia