O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, completa sete anos neste sábado (5). A tragédia deixou 19 pessoas mortas, devastou o Rio Doce e atingiu cidades mineiras e capixabas em 5 de novembro de 2015.
O processo criminal que tornou rés 22 pessoas e as mineradoras Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR Recursos Hídricos pelo desastre ainda está na fase de depoimentos de testemunhas.
Em 2019, o juiz federal Jacques de Queiroz Ferreira, da Subseção Judiciária de Ponte Nova, na Zona da Mata de Minas, rejeitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra executivos da Vale e da BHP Billiton que atuavam no Conselho de Administração da Samarco e em seus comitês de assessoramento na época do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. Com isso, oito réus foram excluídos da ação. Agora, a Justiça segue ouvindo mais de 100 testemunhas arroladas pela defesa.