Campeão da Tríplice Coroa em 2021, o Atlético começou a temporada sendo um dos favoritos aos principais títulos do país e da Copa Libertadores. Contudo, diante de um ano turbulento, marcado pela troca de técnico e pelo mau desempenho dos jogadores mais renomados, os resultados foram aquém do que a torcida esperava.
Em janeiro, o Galo movimentou o mercado de transferências, tendo contratado o técnico Turco Mohamed após uma longa procura pelo substituto de Cuca, além do zagueiro uruguaio Diego Godín e dos atacantes Ademir e Fábio Gomes. Por outro lado, o meia Nathan, emprestado ao Fluminense, e o atacante Diego Costa deixaram o alvinegro.
No segundo mês, o Atlético faturou a Supercopa do Brasil, diante do Flamengo, nos pênaltis, em uma de suas melhores exibições do ano.
Em março, as boas notícias perduraram. No período, o Galo anunciou a renovação com o atacante Hulk até 2024, além da vitória sobre o Cruzeiro, de virada, por 2×1, e o retorno do zagueiro paraguaio Junior Alonso. Para pagar uma promessa pela conquista do título brasileiro, o presidente Sérgio Coelho participou de uma cavalgada até Aparecida do Norte.
Já em abril, o mês foi definido com as estreias no Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil e também na Libertadores. Na decisão do Estadual, o alvinegro voltou a derrotar o arquirrival Cruzeiro e levantou, pela terceira vez consecutiva, o troféu do Campeonato Mineiro. Tchê Tchê, um dos pedidos de Cuca em 2021, acabou deixando Belo Horizonte rumo ao Botafogo.
Processo de transição e turbulência
Invicto há 342 dias como mandante, o Galo viu o América quebrar essa marca justamente no clássico mineiro pela Libertadores, na 4ª rodada da fase de grupos do torneio continental. Dias depois, a saída de Savarino e o Manto da Massa 3 foram divulgados pelo clube, que avançou na Copa do Brasil sobre o Brasiliense e sofreu uma derrota para o Deportes Tolima, no Mineirão.
Em junho, nos bastidores, os conselheiros do Atlético marcaram a votação de parte da venda do Diamond para agosto. No campo, ainda sob o comando do argentino Turco Mohamed, o Galo viveu os seus pontos mais altos na temporada, especialmente ao bater o Flamengo tanto no Brasileirão quanto na Copa do Brasil, o Fortaleza, de virada, e o Emelec, em solo equatoriano.
Julho foi outro mês marcante para o ano atleticano. Isso porque, entre altos e baixos, o Galo oficializou a parceria com a Adidas, as chegas de Pavón, Jemerson, Alan Kardec e Pedrinho, mas foi eliminado pelo Flamengo na Copa do Brasil e demitiu Turco, substituído por Cuca, o maior técnico da história do clube.
Retorno de Cuca e a queda de rendimento
Nos meses de agosto e setembro, os principais destaques ficaram por conta da venda de 49,9% do Diamond Mall junto ao grupo Multiplan por R$ 340 milhões e a eliminação para o Palmeiras na Copa Libertadores, nos pênaltis, em São Paulo.
Em outubro, Hulk e Guilherme Arana sofreram graves lesões, em que ambos perderam a reta final da temporada.
Entre novembro e dezembro, o Atlético fechou o ano com a classificação para as fases preliminares da Libertadores e com a saída de Cuca.
Mudanças em 2023
Para 2023, o alvinegro contratou o técnico Eduardo Coudet, o zagueiro Bruno Fuchs, o lateral-direito Paulo Henrique, o volante Edenilson, o atacante Paulinho e tem negociações avançadas para ter os meias Igor Gomes e Patrick.
Ao todo, cinco jogadores já deixaram a Cidade do Galo na próxima temporada: o goleiro Rafael, o zagueiro Junior Alonso, o lateral-direito Guga, o meia Nacho Fernández e o atacante Keno.
Fonte: Rádio Itatiaia