Um policial militar acusado de matar a ex-companheira a tiros, em março de 2007, em Ipatinga, no Vale do Aço, foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Júri de Belo Horizonte na última quarta-feira (8).
Na denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o policial foi acusado pelos crimes de homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, com emprego de recursos que dificultaram a defesa da vítima e com o agravante da mulher ser sua esposa.
“Inconformado com a separação e com a recusa da esposa em reatar o relacionamento, o policial entrou em um estabelecimento conhecido como Century Park Hotel, e, simulando um assalto, exigiu que todos se agachassem. Então, aproximou-se da vítima e atirou quatro vezes contra a cabeça da mulher, que trabalhava no hotel como recepcionista”, afirmou o MPMG na denúncia.
Na sentença proferida na quarta, o juiz determinou a perda do cargo público do acusado. “É absolutamente inaceitável que um policial militar assassine hediondamente sua ex-esposa, o que demonstra sua incompatibilidade com o desempenho das funções que exercia, e a pena imposta autoriza o reconhecimento da perda do cargo público como efeito da condenação criminal”.
*Por Portal Hoje em Dia