A
Além da comunidade, representantes de instituições como Polícia Militar e Civil, Conselho Tutelar, Ministério Público, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, representante do CREAS e entidades religiosas foram convidados para o debate. O tema, tido como polêmico, vem assolando os lares itabiranos, segundo pontuou os vereadores que coordenarão os trabalhos.
Uma das participantes da Audiência Pública sobre a Pedofilia é a presidente do Conselho Tutelar de Itabira, Maria da Luz Aparecida Silva, que falou sobre a ocorrência de casos em Itabira e também fez um alerta sobre a importância da participação da população neste tipo de debate.
Segundo ela, a pedofilia é um tipo de abuso sexual e precisa ser tratado de várias maneiras. Ela destacou o papel preventivo que o Conselho Tutelar exerce no município, mas ao mesmo tempo orientou sobre como a população pode denunciar e combater este tipo de crime.
“O Conselho Tutelar sempre atua através de denúncias, que podem ser feitas de forma anônima ou não. Muitas pessoas usam o disque 100, que é através de telefone e as denúncias repassadas para o Conselho Tutelar e Ministério Público. A questão da pedofilia em si só, os casos não são tão acentuados, mas os casos de abuso intrafamiliar são bem alarmantes em Itabira. O Conselho não divulga dados, fazemos um trabalho silencioso, mas posso garantir que o abuso em nossa cidade está bem acentuado”, declarou ela.
De acordo com ela, nos casos de abuso sexual, as denúncias podem ser feitas pela própria criança ou adolescente, seja pessoalmente no Conselho Tutelar ou pelo telefone. Nestes casos, a vítima é ouvida e as informações encaminhadas à delegacia e ao Ministério Público.