Zagueiro do Atlético, Nathan Silva criticou nesta sexta-feira (12) o escândalo das apostas esportivas no futebol brasileiro – mais informações ao fim desta matéria. O camisa 40 do Galo classificou o envolvimento de atletas no caso como algo “fora do caráter”.
“É um momento delicado para o futebol. Então, nós jogadores temos um papel muito importante e ver isso de outros jogadores, fazendo essa manipulação, muito feia, fora do caráter”, iniciou, em entrevista coletiva.
Na sequência, o zagueiro atleticano evitou julgar os envolvidos. Contudo, o jogador de 26 anos disse que esses atletas precisam “pagar por isso”.
“Mas quem sou eu para apontar dedo para aqueles que fizeram. Eu sou muito de prezar pelos valores, não valores físicos, então, valores pessoais. Então, a gente tem que tratar muito isso. Aqueles que fizeram essa manipulação, eles têm que pagar por isso”, disse.
“Espero que tudo se resolva, e que a gente tenha um grande espetáculo, porque o nosso futebol maravilhoso”, completou o zagueiro. Nesta sexta, os jogadores do Galo tiveram uma palestra sobre o caso.
O Atlético volta a campo neste sábado (13), às 21h. O Galo recebe o Internacional, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela sexta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
A Operação Penalidade Máxima
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu nova denúncia contra 17 pessoas no âmbito da Operação Penalidade Máxima II. Os denunciados são divididos em três núcleos: financiadores, apostadores e intermediadores. Seis jogadores estão denunciados nessa nova fase. A Itatiaia teve acesso à denúncia e detalha as argumentações do MP-GO.
Os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos ao longo de partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022. Também há registros de manipulação em jogos de alguns estaduais de 2023. A Operação Penalidade Máxima teve, até agora, duas fases.
São quinze jogadores formalmente denunciados e outras nove pessoas classificadas como intermediários entre os atletas e os apostadores. Bruno Lopez de Moura é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha.
*Da Redação Itatiaia