Um juiz pediu a prisão preventiva da ex-presidente argentina Cristina Kirchner por supostamente acobertar criminosos iranianos envolvidos no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia). O ataque que aconteceu em 1994 deixou 85 mortos.
O magistrado Claudio Bonadio também pediu que a senadora perca o foro privilegiado, segundo informou nesta quinta-feira (7) jornal “Clarín”. O caso agora será analisado pelo Senado.
Cristina Kirchner nega as acusações e diz que o governo de Mauricio Macri usa o Poder Judiciário para perseguir opositores.
O promotor Alberto Nisman denunciou em 2015, dias antes de aparecer morto, que a ex-presidente montou um esquema criminal para acobertar os supostos responsáveis pelo atentado a fim de melhorar a relação comercial com o Irã.
Nisman afirmava que um memorando assinado entre a Argentina e o Irã, em 2013, buscava na realidade acobertar, entre outros, os suspeitos o ex-presidente iraniano Ali Akbar Rafsanjani. (com agências)