O número de mortes no período chuvoso, que começou em outubro e vai até abril de 2018, pode chegar a 11 em Minas Gerais. O boletim atualizado da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), nesta quinta-feira (7), aponta seis mortes. Mas ainda há quatro pessoas desaparecidas e um caso de um homem atingido por um raio, na cidade de São Gotardo, no Alto Paranaíba, e que ainda não foi comunicado à Defesa Civil Estadual.
De acordo com o boletim, em outubro, foram três mortes. Em Belo Horizonte, um taxista de 37 anos teve o carro atingido por uma árvore de grande porte, durante um temporal. Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, foram registradas duas mortes. Uma mulher de 41 e um homem de 37 estavam trabalhando em uma plantação de cenouras, na zona rural de um município, quando começou a chover e uma descarga elétrica atingiu o local.
E agora em dezembro, a chuva fez mais vítimas. Na cidade de Perdizes, no Alto Paranaíba, uma criança de seis anos, brincava às margens da rodovia MGC-462, em uma vala por onde corria água de chuva, quando foi arrastada pela enxurrada para o interior do bueiro. Em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma mulher de 80 anos teve a casa inundada e morreu afogada. E em Urucânia, na Zona da Mata, uma adolescente de 13 arrastada pela enxurrada foi encontrada sem vida. Dois parentes da adoleslente ainda estão desaparecidos, uma senhora de 66 anos e um garoto de 7 anos. A terceira vítima ainda não foi identificada. Em Vespasiano, também na Grande BH, um homem está desaparecido.
E de acordo com a Polícia Militar de São Gotardo, no Alto Paranaíba, um jovem de 21 anos morreu, após a casa onde ele estava ser atingida por uma descarga elétrica, por volta das 21h, na última segunda-feira (4). O jovem estava em um assentamento, em Guardas dos Ferreiros, distrito de São Gotardo. Parte da moradia foi danificada.
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