A Vale, um importante investimento da carteira da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), está alinhada com a política de investimentos da fundação, disse em conversas com jornalistas o presidente da Previ, Gueitiro Matsuo Genso, que é ainda presidente do Conselho de Administração da mineradora.
O executivo disse que o bloqueio para a venda das ações dos quatro grandes acionistas da companhia (Previ, Mitsui, Bradesco e BNDES), o chamado lock-up, termina em fevereiro do próximo ano, mas afirmou que a Previ não tem qualquer necessidade de vender ativos.
Ele afirmou nesta sexta-feira, 22, que hoje há plena harmonia entre os quatro acionistas e que não haverá saída desenfreada da Vale após o fim do lock-up. O executivo disse também que a Previ não venderá seus ativos a qualquer preço e nem fará qualquer movimento de forma desorganizada.
Matsuo destacou que a Previ não diminuirá sua exposição em renda variável no ritmo inicialmente previsto por conta da atual queda dos juros, hoje no patamar mínimo histórico. “Será necessária diversificação do portfólio”, afirmou. Hoje, 47% da carteira da Previ está alocada em renda variável.
Estabilidade
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O executivo disse que agora a tendência é de que a diferença de múltiplos da Vale em relação a suas concorrentes australianas diminua, visto que já não há razão para essa diferença, dado que a performance da Vale já é superior. “Esse gap já tem começado a fechar”, afirmou.
Agência Estado