A UFMG anunciou a abertura de uma sindicância interna, de natureza administrativa, para a apuração das questões investigadas pela operação Esperança Equilibrista. A operação, deflagrada no início do mês pela Polícia Federal, investiga supostas irregularidades no processo de implementação do Memorial da Anistia.
Uma portaria, divulgada ontem, implementa a comissão de sindicância, que conta com a participação de quatro professores – sendo dois da Faculdade de Direito, um da Faculdade de Letras e outro da faculdade de Odontologia. O prazo para realização das investigações é de 120 dias, prorrogáveis por igual período de tempo.
Em nota assinada pelo reitor, Jaime Arturo Ramírez, e pela vice-reitora, Sandra Goulart Almeida, a universidade afirma que compromisso “de empreender todos os esforços para a defesa da probidade, da impessoalidade e da moralidade e eficiência da administração pública”.
O reitor e a vice-reitora integra o grupo levado em condução coercitiva no início do mês, quando também houve mandados de busca e apreensão e coleta de documentos na Universidade e em casa de servidores.
Professores, funcionários e alunos criticaram o que viram como truculência, empregada pela Polícia Federal na Operação. No último dia 13 a Polícia Federal anunciou “todos os fatos relativos à deflagração da operação estão sendo devidamente apurados pela Corregedoria”.
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