A onda de frio que bate recordes históricos e atinge os Estados Unidos nos últimos dias continua avançando sobre o país e já causou a morte de pelo menos 11 pessoas nas últimas 24 horas. A informação é da agência EFE.
As mortes foram motivadas pelas baixas temperaturas provocadas por uma massa de ar do Ártico que atinge a maior parte do país durante os últimos dias. Cinco pessoas faleceram no estado de Wisconsin, quatro no Texas (sendo dois sem-teto), uma em Dakota Norte e outra no Missouri.
Lagos, tanques, margens de rios e piscinas privadas congeladas são algumas das cenas causadas pela onda de frio, que provocou a suspensão de algumas comemorações tradicionais de Ano Novo e que nos dois últimos dias de 2017 já tinha matado três pessoas.
“A massa de ar do Ártico continuará forte sobre o leste do país até o final da semana”, afirmou através de Twitter o Serviço Nacional de Meteorologia (NMS), que disse que serão registradas “temperaturas muito baixas e ventos gélidos perigosos” na região.
Em 2 de janeiro foram registradas temperaturas mínimas que quebraram recordes mantidos durante décadas, como o da cidade de Dayton, em Ohio, onde os 25 graus abaixo de zero ultrapassaram a marca prévia de 1898. Em Salisbury/Maryland, os 14 graus negativos rompem o recorde anterior, de 1918.
Diante da onda de frio, o serviço meteorológico realizou uma campanha de orientação para a população afetada na qual advertia sobre a necessidade de realizar um acompanhamento da evolução da tempestade na costa leste e que explicava os sintomas que podem ajudar a diagnosticar uma hipotermia.
O NMS previu que, de hoje até amanhã, o litoral leste – desde a Flórida até Maine – terá fortes chuvas e nevascas e pediu que os habitantes evitem viajar por estrada porque são previstos “consideráveis problemas para deslocamento”.
No estado da Geórgia, o governador, Nathan Deal, declarou estado de emergência para 28 condados devido às correntes frias, conforme anunciou em sua conta no Twitter.