Em nota, o Sind-Ute diz que a mudança foi para economizar com os temporários e com as extensões de carga horária de efetivos. Ainda segundo o sindicato, o Executivo terá menos gasto com transporte e alimentação escolar. “Não há o que justifique o governo fazer economia às custas do direito à educação, porque ao fazer isso ele desvia os recursos vinculados a área para investimento em outros setores”, diz o sindicato.
A Secretaria de Educação nega qualquer relação da mudança com economia de gastos. Segundo a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Augusta Mendonça, a reorganização do calendário foi necessária para garantir um início de atividades mais tranquilo nas escolas, sem a interrupção do carnaval. “Dessa forma, iniciamos o ano escolar efetivamente após o feriado, sem nenhum prejuízo no cumprimento dos 200 dias letivos e da carga horária anual dos estudantes”, garantiu.