Roger Bernardo foi contratado pelo Atlético no início de 2017, mas só chegou ao clube no meio da temporada brasileira. Desde a estreia, no empate com o Sport, em 21 de junho, foram apenas 12 partidas pelo Alvinegro. O número é reduzido, já que, de lá para cá, o Galo entrou em campo 40 vezes. Neste ano, ele não foi acionado em nenhuma oportunidade pelo técnico Oswaldo de Oliveira.
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, na Cidade do Galo, Roger Bernardo deixou claro que vai lutar por seu espaço no clube. Com mais dois anos e meio de contrato com o Atlético, ele pretende chegar ao time titular. Mas, caso as chances de entrar em campo não apareçam, o volante cogita mudar de ares para ter mais minutos de jogo.
“Espero que sim (chegue a hora de jogar). Quero muito continuar no Atlético, mas se a hora não chegar aqui, pode ser em outro lugar. Futebol muda muito. Quero jogar, quero jogar no Atlético, quero mostrar porque eu vim. Tenho mais dois anos e meio de Atlético. Mas se não for da vontade de outras pessoas, posso sair, ir para outro lugar, até mesmo voltar para a Alemanha”, disse o jogador, que atuou por oito anos no país europeu.
O volante afirmou que não tem prazo certo até que tome uma decisão de deixar o clube. Roger afirma que vai seguir aguardando a oportunidade na equipe.
“Se fosse por mim, estaria jogando. Esse prazo não existe. Depende de comissão técnica, treinador, fisiologista, preparador físico. Tenho que aguardar. Tenho contrato e pretendo cumprir até o fim”, completou.
Roger afirmou que está se dedicando para mostrar que tem condições de ser titular da equipe de Oswaldo de Oliveira. As cobranças por uma nova chance, no entanto, não irão acontecer. “São apenas 12 jogos desde que retornei. Estou treinando bastante, firme, aguardando a oportunidade. Mas respeitando, acima de tudo, as decisões do professor”, concluiu.