Como
Até o momento, não há casos da doença registrados no Complexo e nem em Catas Altas, que é o único município da região sem registros da doença.
De acordo com um comunicado exibido no site do Santuário, o Complexo do Caraça segue uma normativa da Secretaria de Saúde de Catas Altas. “Por questões de saúde pública, só será permitida a entrada no Complexo Santuário do Caraça mediante apresentação do cartão de vacinação que comprove a vacina contra febre amarela há pelo menos 10 dias”. A medida, esclarece ainda a nota, é uma ação preventiva necessária para combater a doença.
Além da apresentação do cartão, o Complexo, em parceria com a Prefeitura, promoveu uma campanha de vacinação e divulgação de informações para os funcionários. “A RPPN do Caraça tem uma equipe treinada e orientada pelos órgãos competentes, fazendo o monitoramento diário das trilhas e dos primatas. Não foi identificado nenhum caso de contaminação de febre amarela”, explica a nota.
O Complexo do Caraça recebe pessoas de cerca de 50 países todo ano.
De acordo com dados da Vigilância e Proteção à Saúde de Minas Gerais, foram confirmados 81 casos no estado, dos quais 36 com mortes. Na região, uma morte foi confirmada em Santa Bárbara; uma, em Alvinópolis; e uma, em Barão de Cocais.
O Governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em cinco áreas do estado, somando 162 municípios.
Febre amarela – A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados.
Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes.
Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.