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A Arena MRV custará R$ 410 milhões, mas, de acordo com o Atlético, nenhum centavo sairá do futebol. Em setembro do ano passado, os conselheiros do clube aprovaram a venda de 50,1% do shopping Diamond Mall para a Multiplan, o que irá gerar R$ 250 milhões para a obra. O restante do dinheiro será captado por meio da venda do naming rights (a MRV comprou os direitos por R$ 60 milhões) e da comercialização de cerca de 4.700 cadeiras cativas do estádio por R$ 100 milhões (60% do valor já foi garantido pelo banco BMG). O terreno, localizado no Bairro Califórnia, Região Noroeste de BH e avaliado em mais de R$ 50 milhões, foi doado pela família de Rubens Menin, presidente da MRV.
O primeiro passo do trâmite burocrático é o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), enviar o projeto para votação na Câmara Municipal da capital, onde os vereadores farão os trabalhos em dois turnos. Caso seja aprovado, seguirá adiante.
Como deve ser enquadrado como Operação Urbana Consorciada – intervenções pontuais realizadas sob a coordenação do Poder Público e envolvendo a iniciativa privada –, o PL precisará do ‘sim’ de dois terços dos 41 vereadores nos dois turnos. Ou seja, 28 parlamentares têm que concordar com a obra nas duas votações.
Passando na Câmara, o projeto seguirá, então, para o Conselho Municipal de Meio Ambiente, responsável pelo licenciamento ambiental, além de secretarias como a Sudecap Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e autarquias da capital, como a BHTrans, por exemplo. Por fim, o início da construção dependerá de um alvará da Secretaria de Regulação Urbana. Esse processo deve demorar até seis meses. A previsão é que a obra comece em meados de 2018 e tenha duração de dois anos e meio, ficando pronta no fim de 2020.
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