O Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi), busca consenso com o Governo Municipal, para a confirmação da primeira reunião de discussão do Acordo Coletivo 2018.
Auro Gonzaga, presidente do sindicato, crítica o Governo municipal, que segundo relatos do líder sindical, antes mesmo de abrir as discussões, já teria informalmente, apontado mais um ano de reajuste zero para a categoria. “A atitude do Governo pode ser vista como um descaso com a categoria. Antes mesmo de analisar a pauta de reivindicações, eles já comunicaram que o município novamente não terá condições de reajustar os salários de seus funcionários. Muitas cidades menores que Itabira, e que também enfrentam crise econômica, ainda assim estudam reajustar seus vencimentos conforme a inflação”, comparou o presidente do sindicato, sem citar os nomes das cidades.
A data base para a abertura do Acordo Coletivo da categoria começou no último dia 02. A Assembleia que decidiu sobre a pauta de reivindicação dos servidores, aconteceu em janeiro deste ano, dia 23.
A categoria reivindica reposição salarial de 31,25%, sendo 10% de ganho real, com base nos índices de inflação dos últimos três anos. Entre as reivindicações apresentadas pelo sindicato estão ainda o reajuste do cartão alimentação dos atuais para R$381,00 para R$383,22, além de um aumento do salário mínimo da Prefeitura para R$1.196,00, hoje em R$883,00, segundo o Sintsepmi, valor abaixo do mínimo nacional.