A suposta ingestão de uma substância entorpecente levou uma aluna de 12 anos, da Escola Estadual Horizonta Lemos, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, a ser internada na tarde dessa quinta-feira (22). Segundo a Polícia Militar, a menina disse que ganhou uma bala de uma colega, também de 12 anos, e passou mal depois de experimentá-la.
A adolescente foi levada ao Hospital da Criança com um quadro de alucinações e confusão na fala. Devido a estes e a outros sintomas, a médica responsável pelo atendimento acredita que a menor tenha ingerido ecstasy.
Com a suspeita, a vítima foi transferida para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) para fazer exames toxicológicos e foi liberada em seguida.
Em depoimento à polícia, a adolescente contou que a bala era pequena, quadrada e da cor azul e também teria sido dada a outras três alunas, que não passaram mal. A aluna que ofereceu a bala disse que distribuiu aos colegas um doce de cor e formato diferentes do que a informada pela vítima.
A direção da escola convocou os pais das alunas envolvidas para apurar os fatos e prestar os devidos esclarecimentos.
No Boletim de Ocorrência, uma professora da menina contou ainda que no meio da tarde notou que a vítima estava pálida e, depois, ela teria dito que precisava vomitar.
Os pais da aluna foram chamados à escola e a acompanharam até o hospital. A direção da Escola Estadual Horizonta Lemos, de acordo com as informações da PM, iria reunir mais informações com os alunos para averiguação da Polícia Civil, que vai investigar o caso.
Os resultados dos exames feitos pela vítima devem sair em 30 dias.
Secretaria
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que a direção da unidade tomou todas as providências e suporte necessários. Disse, ainda, que de acordo com a direção, ainda não é possível afirmar o que causou mal estar na estudante, sendo que o exame toxicológico não foi divulgado.
A direção se reuniu com a mãe da estudante na manhã desta sexta-feira (23), para prestar suporte e apurar a situação. A Polícia Militar e o Conselho Tutelar também acompanham o caso.
Procurada pela reportagem, a escola foi orientada a não passar informações. (Hoje em Dia)