O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) utilizou sua conta no Twitter para fazer uma espécie de ‘denúncia’ contra a ascenção da cantora e drag queen Pabllo Vittar. ”Atenção, sinto que tais grupos defensores e propagadores da ideologia de gênero estarão tentando eleger representantes em cada estado desse país. Advinha pra quê? Para produzir leis para defender promiscuidade, cartilhas de ensinamento de sexo para nossas crianças, cotas em universidades para transexuais transgêneros, como já acontece”, escreveu ele.
Segundo o pastor e deputado, ”corremos o grave risco de termos a bancada LGBT em grandioso número”. Para ele, não é ”obra do acaso” que, de uma hora para outra, ”passamos a ver um homem travestido de mulher com a cara estampada em latas de refrigerante, ganhando prêmios na TV, uma atleta transgêneros tendo os holofotes da mídia por ser melhor que as atletas mulheres e um lutador de MMA ganhando de mulheres no ringue”.
”Num boom que os coloca acima de nós, meros mortais, eles estão sendo alçados a uma categoria superior a nós que nascemos com o sexo definido, como alertei em 2013. Eles não querem direitos, querem privilégios e os conseguiram. O Big Brother já projetou líderes assim”, finaliza Feliciano. Na imagem do post, o pastor colocou uma imagem da drag queen Pabllo Vittar.
Vale lembrar que a estreia de Pabllo, o disco Vai passar mal, foi um dos mais celebrados de 2017 e obteve sucesso com o lançamento dos singles K.O. – que obteve265 milhões de visualizações no YouTube -, e Corpo sensual, ao lado de Matheus Carrilho (187 milhões). Antes disso, a música Todo dia, gravada com Rico Dalassam, foi eleita a música mais tocada do Carnaval 2016.
A drag nascida em São Luís, no Maranhão, e radicada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, também ganhou projeção ao lançar parcerias com Anitta e Major Lazer (Sua cara), e Preta Gil (Decote).