A notícia da morte do diretor de administração e controle do Atlético, Bebeto de Freitas, pegou a todos de surpresa nesta terça-feira. Por conta disso, o clube anunciou que o treino marcado para a tarde foi cancelado. Leonardo Silva, capitão do time, chegou a dar entrevista, mas a coletiva do jovem atacante Alerrandro não aconteceu.
Os jogadores foram dispensados e o luto, declarado. Nesta quarta-feira, às 21h45, o Atlético tem confronto diante do Figueirense, no Independência, pela terceira fase da Copa do Brasil.
O que era para ser mais uma terça-feira normal de trabalho no Atlético se transformou em um dia trágico para o esporte brasileiro. Bebeto de Freitas, nome marcado na história do futebol e do vôlei do País, morreu aos 68 anos após sofrer uma parada cardíaca na Cidade de Galo.
Imediatamente após a confirmação da morte, o Atlético publicou nota oficial lamentando o ocorrido e decretando luto oficial de três dias. “Bebeto sofreu uma parada cardíaca, pouco depois de participar de um evento na Cidade do Galo. O diretor foi atendido prontamente, mas não resistiu”, explicou o clube.
O dirigente morreu em serviço e fazendo o que mais gostava, que era trabalhar com esporte. No fim da manhã desta terça, Bebeto participou do lançamento do time de futebol americano do Atlético no CT. Em sua última entrevista, chegou a celebrar a chegada da modalidade ao clube e exaltou o tamanho da “marca” atleticana.
Após deixar a entrevista coletiva, Bebeto apresentava a estrutura do CT e os quartos do alojamento para os jogadores do futebol americano quando sentiu-se mal. Duas ambulâncias e um helicóptero chegaram rapidamente à Cidade do Galo para socorrer o dirigente, que não resistiu.
Bebeto de Freitas foi o técnico da “geração de prata”, a seleção masculina de vôlei que ficou na segunda colocação da Olimpíada de 1984, em Los Angeles. Nome ligado à modalidade, se destacou também no futebol como dirigente. Trabalhou no Atlético em 1999, depois em 2001, 2009 e, agora, em 2017. Também foi presidente do Botafogo entre 2003 e 2008.