Já está quase tudo pronto para a abertura da exposição
Como parte da programação de abertura da mostra, será promovida uma mesa-redonda sobre o livro “Uma forma de saudade”, com a participação de Caminha, Werneck, Pedro Drummond e Otávia Senhorinha de Andrade Müller. Todos os participantes tiveram algum tipo de convivência com CDA. Humberto Werneck, por exemplo, fez uma capa da revista Veja com Drummond, nos anos 1970 (quando o poeta completava 75 anos, em outubro de 1977), depois voltou a entrevistá-lo para a revista Istoé. Já Edmílson Caminha, hoje com três livros publicados sobre o poeta, conquistou a amizade de CDA ao mandar um doce de caju que sua tia fazia no Ceará. O debate é aberto ao público e promete agradar aos fãs do Poeta Maior.
A exposição ficará na FCCDA até o dia 15 de junho, com visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Confira a programação de abertura do evento:
Dia 19/04 (quinta-feira):
18h – Abertura da exposição “Drummond: fala, fala, fala”.
18h30 – Apresentação e demonstração do grupo Drummonsters.
19h30 – Mesa-redonda sobre o livro “Uma forma de saudade”, com Humberto Werneck, Otávia Senhorinha Müller de Andrade, Pedro Augusto Graña Drummond e Edmílson Caminha.
20h30 – Apresentação de “Uma forma de saudade”, pela Companhia Itabirana de Teatro.
Entenda
A exposição “Drummond: fala, fala, fala” chega a Itabira por meio de uma parceria entre o Governo Municipal, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), a família de CDA e a equipe de robótica Drummonsters, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) – campus Itabira.
Idealizada pelo neto do poeta, Pedro Augusto Graña Drummond, a mostra conta com telefones nos quais os visitantes podem escutar versos, crônicas e poesias de CDA, além de alguns diálogos do itabirano com a filha Maria Julieta, em sua própria voz.
Uma curiosidade: seis aparelhos telefônicos antigos que integram a exposição pertenceram ao Poeta Maior. Coube à equipe Drummonsters desenvolver os sensores para montagem da mostra.