O serviço de hemodiálise do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) atende mensalmente 200 pessoas de Itabira e região em três turnos. Porém, a unidade opera em sua capacidade máxima e não pode receber novos pacientes nefrológicos. Para contornar a situação, a instituição vem trabalhando na ampliação do setor.
Para isso, parte da estrutura do hospital está sendo readequada. O Laboratório Nossa Senhora das Dores (LNSD), que funciona ao lado da Hemodiálise, será transferido para outro espaço e dará lugar ao Centro Oncológico de Itabira (COI). Dessa forma, o atendimento nefrológico passará a ocupar também as salas usadas para o tratamento de oncologia.
Com isso, a direção do HNSD conseguirá aumentar a capacidade de atendimento da Hemodiálise. Passando das 28 máquinas atuais para 35 equipamentos, o que permitirá atender mais 42 pessoas em 3 turnos. Totalizando, assim, 242 pacientes nefrológicos por mês.
Essa medida, porém, é paliativa. Para atender toda a demanda de Itabira e região nos próximos cinco anos são necessárias cerca de 70 máquinas – o que exige a construção de um novo prédio de Hemodiálise. Nesse sentido, a direção do HNSD vem negociando parceria com o Governo Federal para custear a obra estrutural.
Na quinta-feira, 12 de abril, o provedor do hospital, Vaquimar José Vaz, esteve no Ministério da Saúde (MS) para discutir o assunto. “O Governo Federal irá nos apoiar e ainda estamos acertando como será liberado os recursos: se em um repasse único ou à medida que as obras forem avançando. Mas ainda é preciso definir a origem dessa verba, que depende de votações que devem acontecer na próxima semana na Câmara dos Deputados”, destacou.
Radioterapia
A direção do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) já definiu o local em que será construída a unidade de radioterapia. O novo serviço será instalado em um terreno localizado em frente ao prédio da Hemodiálise e que atualmente é usado como estacionamento. O espaço foi apresentado ao Ministério da Saúde (MS), responsável pelo custeio de implantação do novo serviço, em reunião realizada na quinta-feira, 12 de abril.
Para dar continuidade ao processo, o Governo Federal precisa de uma análise de solo para aprovação do terreno. O estudo, assim como os projetos elétrico e hidráulico, estão sendo providenciados pelo hospital. “Após a assinatura dos documentos que estão sendo preparados pelo Ministério [da Saúde] e pelo hospital, haverá uma visita de técnicos do Governo [Federal] e da empresa que fabrica o acelerador linear para conhecer e analisar in loco a área disponível”, ressaltou Vaquimar Vaz.