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De acordo com o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro Minas), os educadores estão em campanha salarial desde novembro do ano passado, quando foi feita a pauta de reivindicações – entregue em dezembro. Entre os pedidos estão a recomposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e mais 3% de aumento a título de valorização dos professores, aumento do adicional extraclasse e a unificação salarial para a educação base.
A categoria alega que mudanças propostas pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), retiram direitos como o adicional por tempo de serviço, a perda do intervalo (recreio), a retirada da estabilidade do professor aposentado e a perda significativa do adicional extraclasse.
Em nota, a reitoria da PUC Minas informou que “todas as atividades acadêmicas na Universidade prosseguem dentro da normalidade”. A universidade disse ainda que acompanha o processo de negociação entre os professores e o Sinep.
Segundo o SinproMinas, mais de 60 escolas aderiram à paralisação.
Apoio de alunos
Nesta sexta-feira (27), alunos do colégio Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, se reuniram no pátio da instituição, para manifestar apoio aos professores que aderiram à paralisação.
Eles bateram palmas para os docentes e gritaram palavras de ordem como “nenhum direito a menos”.
A União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE) também manifestou apoio à paralisação dos professores da rede privada de ensino de Belo Horizonte.
“A educação têm sido fortemente golpeada, e nos colocamos, como sempre faremos, ao lado dos estudantes e dos professores, lutando pela democracia e pela garantia dos direitos do povo trabalhador”, disse a entidade em nota.
O que diz o sindicato patronal
O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) informou que não reconhece e repudia o anúncio de greve por parte do Sinpro Minas porque as negociações continuam.
Em nota, o Sinep-MG disse que “a Lei de Greve, que assegura o direito à paralisação de qualquer categoria profissional, é clara quando diz que a greve só é legítima quando ‘frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral’, o que não é o caso. As negociações estão acontecendo e não há motivos para paralisações”.