O bebê britânico Alfie Evans, que estava em estado terminal, faleceu neste sábado (28) após uma longa batalha judicial de seus pais para conseguir, em vão, prolongar seu tratamento contra a opinião dos médicos, um caso que mobilizou até o Vaticano.
“Nosso pequeno criou asas esta noite às 02H30. Estamos com o coração partido. Obrigado a todos pelo apoio”, escreveram no Facebook Kate James e Thomas Evans, os pais da criança de 23 meses.
Na quarta-feira, a Justiça britânica negou um recurso para transferir o bebê à Itália para continuar um tratamento.
O juiz Andrew McFarlane, da Alta Corte de Londres, determinou que as apelações apresentadas separadamente pelo pai e pela mãe do bebê “deveriam ser rechaçadas”.
Com o apoio do papa Francisco e do governo italiano, o objetivo dos pais de Alfie era que lhes permitissem levar à Itália seu filho em estado semivegetativo, depois que os médicos britânicos decidiram interromper o tratamento que aplicavam nele.
Com a permissão da Justiça, o Hospital Alder Hey de Liverpool desconectou, na segunda-feira, o menino do suporte vital, pois os médios consideraram que não havia esperanças de recuperação, e mantê-lo vivo seria prolongar seu sofrimento.
Alfie sofria de uma rara doença neurológica degenerativa e estava hospitalizado desde dezembro de 2016. (Estado de Minas)