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A ação, tem como intuito ressarcir estes cotistas, que na época foram prejudicados com a fraude. O esquema criado pelos próprios administradores do clube, condenados penalmente pelo prejuízo gerado, consistia em omitir informações aos associados, incentivar a venda das cotas em valores reduzidos, para lucrar com essas transações, já que eles possuíam informações privilegiadas de quando as ações poderiam ser vendidas à preços astronômicos.
De acordo com a advogada e coordenadora do setor jurídico do Metabase, Rosilene Félix, ter a Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social (Valia) no pólo passivo da ação, também como ré, “é uma vantagem”.
“A Valia também foi condenada a ressarcir todos os cotistas o valor da diferença, entre o que foi pago e o que ela deixou de ganhar em razão do prejuízo sofrido pelas manobras que os dirigentes do Investvale fizeram na época. Então, a certeza da liquidação que os sócios do sindicato vão receber o valor devido neste processo é a certeza de que a Valia também foi condenada e vai responder pelo que foi feito”, destacou a advogada.